15/7/2013 Caixa liberará R$ 3,7 bi para o campo
A Caixa Econômica Federal (CEF), maior operadora de crédito imobiliário no Brasil, pretende ampliar a participação em financiamento rural nos próximos cinco anos. Em todo o país, mil agências do banco já estão atuando no segmento. Na safra com início este mês e término em junho do ano de 2014, serão destinados R$ 3,7 bilhões para custeio da produção agrícola, investimentos em máquinas e equipamentos, aquisições de animais e projetos de infraestrutura rural.
A estratégia da Caixa inclui atendimento aos produtores e às cooperativas. Inicialmente, os empréstimos poderão ser aproveitados por criadores de bovinos, suínos, caprinos e aves, além de plantadores de soja, milho, trigo, café, canade-açúcar e laranja. A área florestal também será contemplada. "A agropecuária cresce em ritmo maior que outros segmentos da economia e o crédito rural é uma oportunidade de levarmos mais recursos ao campo", defende o superintendente nacional de agronegócio do banco, Humberto Magalhães.
O financiamento para custeio pode atingir R$ 1 milhão por produtor, que tem até dois anos para pagar. Já os investimentos envolvem um teto de R$ 350 mil, em média, e prazo de 12 anos para quitação do financiamento. As taxas de juros são de 5,5% ao ano. Na Caixa, os recursos poderão ser liberados em até três dias, caso toda a documentação esteja correta. "Recursos de até R$ 300 mil serão encarados como orçamento simplificado, um processo mais rápido", detalha Magalhães.
A Caixa oferecerá serviços como planos de saúde e odontológico aos trabalhadores rurais e seus familiares. A instituição atuará, ainda, em programas habitacionais para construção, reforma, ampliação ou conclusão da moradia no campo.
Para Rivaldo Borges Júnior, produtor de gado da região do Triângulo Mineiro, a entrada da Caixa no segmento de crédito rural é positiva porque ampliará a concorrência. "Tudo indica que o banco está interessado em conquistar o produtor. Esperamos que isso possa reduzir a burocracia, tornando os financiamentos mais simples", comenta.
Fonte: Correio Braziliense
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